Bacalhôa Moscatel de Setúbal 2003
Sou consumidor assíduo de Moscatel, tanto como aperitivo como à sobremesa. Tenho sempre uma garrafa no frigorífico e a par de um Porto branco, é o vinho que me "abre o apetite". São dois vinho de eleição que não dispenso.
Temos em Portugal várias marcas que servem este propósito e o da Bacalhôa é definitivamente um deles. Talvez seja mesmo o meu preferido, com uma consistência de louvar para um vinho com este preço.
Temos então a colheita de 2003, a última a sair para o mercado. Tem uma cor ambarina. Notas intensas de casca de laranja, mel, baunilha e flores, passas. Boca gorda e com boa acidez. Confirma inteiramente o nariz, em ambiente doce mas fresco e com boa profundidade.
Um bom Moscatel para o dia a dia, multifacetado, já com alguma estrutura e complexidade. Muito bem feito. 15,5.