Herdade da Figueirinha Reserva 2008
Este vinho leva-me a um tema que já foi discutido, tanto nos logs, como nas revistas temáticas, as qualificações. Com tantos vinhos, muitos deles de baixo custo, com as designações Reserva, Escolha, Grande Escolha, Colheita Seleccionada, Escolha de Enologos, como poderemos acreditar que será uma mais valia no acto da compra? Como poderá um vinho que custa pouco mais de 2 euros ser considerado Reserva?
Bem, passamos ao vinho em prova. De Beja e sob enologia de António Saramago, saem os vinhos Herdade da Figuirinha (Reserva e alguns monocastas) e Fonte Mouro (Reserva e Garrafeira). São vinhos com preços muito em conta com o Garrafeira, o mais caro, a custar perto de 15 euros.
Este Reserva branco, com as castas Roupeiro e Antão Vaz e estagiado em inox, apresenta uma cor citrina esbatida. O aroma é pouco intenso e até algo neutro. Notas de fruta tropical com ananás e alguma citrina a lembrar limão. Leve mineral. Boca com corpo mediano e boa acidez, que lhe dá alguma graça. Final curto e ligeiramente acido.
Temos aqui um branco recente, de 2008, onde se nota a juventude aliada a uma boa acidez. Pelo preço não custa nada prova-lo, mas o Reserva...14.