De referência? Se há quem diga que este livro é bom para quem se está a iniciar no mundo dos vinhos (o que não deve ser o caso) pois eu digo que não poderia ser pior!
Repare que o autor nem tão pouco deve saber o que é um palhete, pois provou pelo menos um (Gravato) e chamou-lhe rosé. Põe em causa não só o trabalho de quem vindima, mas também de quem fiscaliza, de quem vende, da região onde é produzido (Mêda) e de quem o produz. Em última instância de quem o bebe, e eu bebo (com muito gosto) um palhete que é único em Portugal e que devia ser valorizado. No entanto está a ser espezinhado por uma pessoa que ao que parece não é tão entendido quanto isso, presta um mau serviço ao leitor.

Caro amigo, não vejo por que não se poderá chamar rosé ou rosado a um vinho palhete. Não é mesmo a cor do vinho? Não estou informado ecerca do assunto e poderei estar enganado, mas com certeza não será isso que vai mudar a minha opinião acerca do trabalho do JPM.
Abraço,

A diferença entre um palhete e um rosé é significativa e explica o porquê do meu comentário.
O palhete é feito com uvas brancas e uvas tintas, enquanto que o rosé é feito (habitualmente) com uvas brancas sendo a casca da uva tinta utilizada para "pintar" o rosé.
A melhor maneira seria que provasse um palhete e um rosé seguidamente e ao fazê-lo encontraria diferenças nos taninos que estão presentes no palhete, no aroma que é mais forte no rosé e obviamente na côr.
Aconselhava, no entanto, a provar para que possa ver melhor as diferenças.
Cordiais cumprimentos,

Se encontrar por estes lados provarei.
Abraço.