Prova Niepoort

Após amável convite da Niepoort, fui, na companhia do João (Copo de 3), à prova dos novos vinhos que estão a entrar no mercado. Os brancos de 2008 e os tintos de 2007.




Tenho de admitir que foi a minha estreia no Douro, uma falha grave neste meu curto caminho de enófilo. Fiquei rendido à sua beleza, que nos deixa sem palavras, muito pequeninos face à sua grandeza. Já a Quinta de Nápoles se avistava, após passagem breve pela Régua.




Encontrámo-nos com o mui famoso Pingus Viniciuis no estacionamento. Arrancámos de copo em riste para a adega. Na companhia de outros enófilos e guiados pelo Dirk e o Luis Seabra, visitámos o centro de vinificação, provámos vinhos no início da fermentação e vinhos em estágio nas barricas.





Várias bases dos vinhos de 2008 e também um vinho de uma barrica que serva para temperar outros vinhos, um vinho feito de vinhas muito velhas, que ultrapassam os 100 anos.





Passámos depois à prova de um Vintage de 2007 ainda em barrica, o Pisca. Um vinho que não estagia nos gigantescos balseiros usuais, mas sim em exemplares mais pequenos para assim oxidar mais depressa. Dirk explicou que, apesar de perder alguma fruta, assim o vinho terá mais condições para durar mais tempo.






Seguiu-se a prova para qual fomos convidados, os brancos 2008 e os tintos de 2007. Após breve explicação de Dirk, condições dos anos, opiniões na primeira pessoa, passámos ao assalto aos vinhos. E eles eram muitos.




Desde o Tiara até ao Redoma Reserva, passando pelo polémico mas muito concensual na prova, o Navazos. Nos tintos percorremos toda a gama, com destaque para a cada vez mais conseguida elegância dos vinhos Niepoort. Provámos também alguns dos vinhos das apercerias de Dirk, como o Om Let, neste caso com Telmo Rodriguez. Andou por lá um desconhecido Cabernet duriense da autoria de Jorge Moreira.



Veio o almoço, um excelente cabrito, e com ele vieram vinhos novos, espanhóis e franceses. Andaram por lá uns El Pecado, Ultreia, Jamet...enfim, um puro deleite. Para sobremesa, a acompanhar a doçaria, estava o belíssimo Vintage 2007 e uma oferta generosa de Dirk, o Garrafeira 1977. Sem palavras.




Chegava o fim, entre conversa, risadas de contentamento, outros combinaços. A foto para a posteridade. O telefonema para o Roseira e a partida para o Infantado.

Obrigado Dirk, Luis e João Rico.

publicado por allaboutwine às 12:07 | link do post | comentar