Domingo, 29.07.07

Quatro Caminhos 2005


Este produtor, de nome CADE, é da zona da Vidigueira, baixo Alentejo, zona famosa pelos brancos. Este branco , feito com as castas Arinto e Antão Vaz, apresenta uma cor citrina, aromas evoluídos e algo cansados, de fruta madura, tocada. Ligeiro anis e notas abaunilhadas. Boca gorda, acidez mediana, algo alcóolica e desiquilibrada. Não apreciei o estilo. 14.
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Alfredo Roca Malbec 2003


Decidi, dada a minha total inexpriência em vinho estrangeiros, provar um vinho de uma casta que me assombrava com alguma curiosidade. Uma casta que faz grandes vinhos na Argentina, autêntico ícon do país azul celéste. Comprei este vinho numa grande superfície por 5€ e provei-o de seguida. Da zona de Mendoza, San Rafael, nasce este Malbec. dono de uma cor escura, com aromas intensos de fruta vermelha e muitas pinhas e pinhões. Nunca tinha sentido este aroma com tanta intensidade. A boca é gorda, acidez mediana. Os aromas sentidos mantêm-se no palato. Curioso, mas não passa disso. 15,5.
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Altas Quintas Crescendo Rosé 2006



Este projecto, oriundo da zona de Portalegre, Alto Alentejo, em plena serra de São Mamede, entrou no mundo a matar no mundo do vinho. Entrou com o Altas Quintas 2004, um vinho bom, mas que a meu ver não vale o que se pede por ele. Depois lançou o reserva, um grande vinho (está quietinho na minha garrafeira). Após estes dois vinhos lançou uma marca que pretende ser a de grande consumo, de preços mais comedidos. Assim nasceu o Crescendo, em versão tinto e rosé. O vinho provado foi o rosé, que apresenta uma cor atijolada, boa intensidade com notas de fruta madura e de fumo, assados. Boca consistente, muito boa frescura e de grande intensidade.
Um rosé diferente, indicado para a mesa. Curiosas as notas a fumo, dado que o contra-rótulo diz que só estagiou em inox. 16.
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Quinta-feira, 26.07.07

Quinta da Taboadela 2003




Mais um vinho de quinta do Dão, da zona de Satão, perto de Penalva do Castelo. Este exemplar é feito com Touriga Nacional, Alfrocheiro e Tinta Roriz. Só falta o Jaen para completar o ramalhete das castas tradicionais do Dão. Tem uma cor escura, intensa. Alguma complexidade no aroma, com um primeiro impacto vegetal, de ramos secos, austero. Com o tempo abre para para uma fruta elegante, longe da doçura da moda, flores, ponta de chocolate preto amargo. A boca apresenta uma acidez que limpa completamente o palato, incisiva, penetrante. O corpo é mediano, taninos mais que redondos, notando-se alguma fruta e flores. Penso que lha faltará corpo para acompanhar a acidez. Mesmo assim, gostei. 15,5.
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Segunda-feira, 23.07.07

Quinta da Alorna Colheita Tardia 2004


Depois do bom 2003, com uma boa relação preço/qualidade/quantidade, sai este 2004 que a meu ver é superior ao seu antecedente. São excelentes vinhos para acompanhar patés e doçes, dada a sua doçura natural. Este exemplar tem uma cor dourada brilhante. Aroma doce a mel, fruta tipo alperce, abaunilhados do madeira. A boca é gorda, ampla, mas acompanhada com uma acidez muito boa que refresca o palato e lhe transmite profundidade. Belo exemplar deste colheita tardia feito com a casta Fernão Pires. 16.
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Vinha da Defesa 2006


Mais um bom branco do Esporão. Aliás, deste produtor só podemos esperar coisas boas.
Este Defesa, feito com Arinto, Roupeiro e Antão Vaz, apresenta uma cor citrina, brilhante. De intensidade média, apresenta muitas nota tropicais, especialmente maracujá e meloa. A boca apresenta-se fresca, mediana no corpo e na intensidade com fruta tropical na liderança. Bom exemplar para este Verão. 15,5.
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Domingo, 22.07.07

Mais 2 brancos



Apesar de o tempo não ajudar muito, é uma época em que apetece estar com os amigos na conversa, no petisco, de copo na mão. Aproveitei o fim de tarde de sábado para o fazer. Uma bea entrada de ameijoas à Bolhão Pato e uma mista de peixes para encher o estômago. E não podiam faltar os vinhos, neste caso dois brancos foram provados, o Quinta do Vallado 2006 e o Dona Ermelinda 2006. O Vallado ficou aquém do esperado. É um vinho fraquinho, pouco aromático e expressivo, não tráz nada de novo ao panorama vínico. O Dona Ermelinda é bem melhor, muito floral, algum chá, e frutado. Gostei deste vinho, novidade na gama da produtora.
Quinta do Vallado 2006: 14.
Dona Ermelinda 2006: 15,5.
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Sexta-feira, 20.07.07

Quinta do Vallado Rosé 2006






Poço estar enganado, mas parece-me que é o primeiro rosé desta grande casa do Douro. De ano para ano, cada vez mais os produtores apostam neste tipo der vinhos, direccionados totalmente para o Verão, para a petisqueira, para o prazer das reuniões entre amigos, sem grandes preocupações com provas ou complexidades. Este Vallado apresenta uma cor quase avermelhada. Feito quase só com Touriga Nacional, o primeiro choque é floral, acompanhado com fruta não muito doce e com um lado mineral que lha transmite alguma austeridade. Boca mediana, com algumas flores e bafo minerial e com uma acidez elevada. É um bom exemplar para a mesa, já que torna-se quase agressivo quando bebido a solo, que é o que eu gosto de fazer com estes vinhos. 14.5.
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Quarta-feira, 18.07.07

Chaminé 2006


Este vinho é a segunda marca da gama da Cortes de Cima, produtor do Alentejo, zona da Vidigueira. É um vinho que sai bastante cedo para o mercado, no ano seguinte à colheita e apresenta um preço de 5/6€, que situa-se um bocado acima da concorrência neste gama de produtos, o que não quer dizer que a qualidade e complexidade não sejam também superior. Este 2006 é feito com as castas Aragonês e Syrah e tem uma graduação de 14%. Apresenta uma cor carregada e aromas algo quimicos no inicio (borracha). Com o arejamento vêm as notas frutadas e algum vegetal que lhe transmite alguma frescura. Tem um bom corpo, acidez mediana e taninos controlados. A doçura da fruta está bastante presente, mas não chega a incomodar, pelo menos a mim. Convém beber refrescado. 15,5.
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Terras do Pó Rosé 2006


Da Casa Ermelinda Freitas sai este rosé feito com a tradicional casta Castelão e que apresenta uma graduação de 12.5%. Esta casa costuma ter bons vinhos a bons preços. Este não foge à regra. É um vinho bem feito. Tem uma cor rosa escuro. Apresenta notas de frutos vermelhos doces, tipo iogurte a alguma confeitaria. Não chega a enjoar. A boca a presenta-se num estilo certinho, corpo mediano e com uma acidez qb. Fica um sabor de iogurte no palato. Em bom plano para a caloraça que se avizinha (ou não!). 14,5.
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