Quinta Vale D. Maria tinto 2003
Quando em 1973 Cristiano van Zeller alugou a Quinta Vale D. Maria, já depois de deixar a Quinta do Noval e então contribuir para o desenvolvimento e revolução dos vinhos de mesa do Douro, já sabia que tinha em mãos uma magnífica matéria prima para realizar o seu sonho. Esta Quinta já tinha contribuído de forma decisiva para produzir alguns dos melhores Portos de Smith Woodhouse. A reconstrução e recuperação das velhas cepas e de todo o tipo de contruções foi trabalho árduo, mas valeu a pena. É actualmente um dos nomes grandes do Vinho do Porto e Douro. A produção de vinhos de mesa começa em 1996 e a partir daí foi sempre em crescendo.
O vinho em prova é da
colheita e 2003, um belo ano no Douro, um ano Vintage. As castas utilizadas foram a Tinta Amarela, Rufete, Tinta Barroca, Tinta Roriz, Touriga Francesa, Touriga Nacional, Sousão, e muitas outras. Estagiou em barricas de carvalho francês.
Tem uma cor bem escura. Aroma intenso, com notas muito frutadas, com ameixas, cerejas e framboesas. Continua com notas fumadas e minerais com a companhia de chocolate preto e de grãos de café. A boca é encorpada e com uma bela acidez. Tal como no aroma, continuam as notas frutadas e de chocolate e café. Final muito longo, complexo e saboroso.
É um vinho com qualidade notória, fácil de agradar, com tudo no sítio. Não será um expoente máximo de complexidade e grandiosidade, mas demonstra muito bem o que é o Douro e o explendor dos seus aromas. É impossível não gostar. 17.