Esporão Private Selection branco 2008
Os vinhos das Herdade do Esporão tornaram-se presença assídua neste blog. Também não é para menos, são vinhos com muita qualidade nos diferentes patamares, com preços em sintonia com a mesma, com um perfil moderno mas sem comprometer a sua origem, a sua linhagem alentejana.
Tenho tentado seguir estes brancos desde há algum tempo. Devo dizer que são vinhos que habitualmente me enchem as medidas, vinhos complexos, gulosos, com boa capacidade de evolução em garrafa, ao contrário do que se diz por aí. Na minha opinião, no que toca a brancos, situo-os no topo das minhas preferências nacionais.
Este PS 2008, com outra garrafa, bonita e oponente, com o rótulo da autoria de José Pedro Croft, com alusões às cores do vinho e à sua origem, foi feito com castas internacionais. Temos então a Semillon, Marsanne e Roussanne, que estagiaram em barricas novas de carvalho françês durante seis meses "sur lie" com "batonnage", centrifugação e filtração. Tratamento de luxo.
Brinda-nos com uma cor amarelo vivo. Aroma intenso onde sobressaem notas frutadas que nos lembram os trópicos, com manga e papaia, na companhia de alguns citrinos, com notas de laranja. A fruta está bem envolvida na baunilha e alguma tosta. Ligeiro toque melado. Boca encorpada e com boa acidez, onde encontramos a fruta tropical, com algumas notas mais citricas. Assentam bem no fundo abaunilhado, com toque melado. Final longo e com boa complexidade.
Um vinho muito curioso, feito unicamente com castas francesas, que nos transmite um aroma diferente do que costumamos encontrar nos vinhos portugueses. Fruta tropical madura dá o mote para um vinho cheio, cremoso e com boa complexidade. A ver pelos anos anteriores, irá evoluir bem em garrafa. Falamos daqui a uns anos. 17,5.
Brinda-nos com uma cor amarelo vivo. Aroma intenso onde sobressaem notas frutadas que nos lembram os trópicos, com manga e papaia, na companhia de alguns citrinos, com notas de laranja. A fruta está bem envolvida na baunilha e alguma tosta. Ligeiro toque melado. Boca encorpada e com boa acidez, onde encontramos a fruta tropical, com algumas notas mais citricas. Assentam bem no fundo abaunilhado, com toque melado. Final longo e com boa complexidade.
Um vinho muito curioso, feito unicamente com castas francesas, que nos transmite um aroma diferente do que costumamos encontrar nos vinhos portugueses. Fruta tropical madura dá o mote para um vinho cheio, cremoso e com boa complexidade. A ver pelos anos anteriores, irá evoluir bem em garrafa. Falamos daqui a uns anos. 17,5.