Segunda-feira, 12.04.10

CARM Reserva tinto 2007


Depois das provas dos colheitas tinto e branco e também do reserva branco, chegou a hora do reserva tinto.
Aquilo que melhor caracteriza este vinhos são a tremenda relação entre o preço e a qualidade. Vinhos muito bem feitos, com um perfil moderno, prontos a beber. Uma aposta segura, para quem quer beber bons vinhos sem gastar muito dinheiro o que, com os tempos que correm, é cada vez mais importante.

Este reserva 2007 foi feito a partir das castas Tinta Roriz, Touriga Franca e Touriga Nacional. Parte do vinho (1/3) estagiou em barricas de madeira americana e a outra parte em francesa (2/3).
O vinho tem uma cor escura, violácea.
O aroma é intenso e conquistador logo ao primeiro contacto. São as notas gulosas de baunilha e de chocolate que nos cativam e prendem ao copo. Depois de um bafo mineral mais sério, vem a fruta que nos faz lembrar cerejas, ameixas e groselhas. Tudo isto num ambiente floral e especiado.
A boca tem um bom volume e uma bela acidez. Confirma inteiramente o que ancontramos no nariz, sempre com um perfil guloso e conquistador. Final longo.

Temos aqui um vinho que é muito fácil de gostar. Boa complexidade, perfil moderrno, boa fruta, alguma gulodice mas sempre com grande frescura. Uma aposta mais que certa abaixo dos 10 euros. 17.
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Domingo, 11.04.10

Grandes Quintas tinto 2007


Temos aqui mais uma novidade vinda do Douro, da Sociedade Agrícola Casa d'Arrochella, sita em Vila Nova de Foz Côa. Com cerca de 115 hectares de vinha no Douro Superior, este produtor que também lança uma marca de azeite de grande qualidade (também ele Grandes Quintas), entra no mercado com dois vinhos tintos, um colheita e um reserva, ambos de 2007. A enologia está a cargo de Luis Soares Duarte, criador de alguns dos melhores néctares de Douro.

Para o  Grandes Quintas Colheita 2007 foram usadas as castas Touriga Nacional (60 por cento),  Touriga Franca e o Tinta Barroca. Da vinha do Vale de Canivens nas margens do Rio Douro, vieram ainda a Tinta Amarela, a Tinta Roriz e a Touriga Nacional. Estagiou durante 17 meses em cubas de inox e 4 meses em barricas de carvalho francês.
Resultou num vinho com uma cor escura, violácea.
Aroma com boa intensidade e aprazível. Notas de fruta fresquíssima, onde temos a framboesa, a cereja e a ameixa. Chocolate preto e fundo mineral. Toque floral e abaunilhado.
Boca de bom volume e com boa acidez. É elegante, frutada, com toques de chocolate e flores. Final longo e guloso.

Gostei deste vinho. Muito bem feito, moderno, com muita e boa fruta, com toques gulosos de chocolate e baunilha. Impossível não gostar. Um começo auspicioso. 16.
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Terça-feira, 30.03.10

Duorum tinto 2007


Este vinho já não é novidade, aliás, o 2008 deve estar aí a rebentar. Foi o primeiro vinho a sair do projecto Duorum. Um novo projecto em terras durienses de dois grandes nomes do vinho em Portugal, José Maria Soares Franco, que era o responsável pela enologia de grandes vinhos portugueses, como por exemplo o Barca Velha, e João Portugal Ramos, produtor do (entre outros) conhecido Marquês de Borba e talvez o principal revolucionário dos vinhos elentejanos modernos. Daqui só poderiam sair produtos de grande qualidade.
Operando no Cima Corgo e Douro Superior com vinhas velhas alugadas, partiram também para a plantação na Quinta do Castelo Melhor das castas tradicionais da região, tais como Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz e também outras, entretanto esquecidas nos novos encepamentos no Douro mas que aqui pretendem revitalizar, como o Sousão e a Tinta Francisca.
Palco montado, equipa determinada, passemos ao vinho em questão.

Foi feito com Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz. Parte das uvas destinadas a este vinho são esmagadas em lagares de inox e a restante desengaçada e esmagada. Fermentam em cubas de inox e estagiou em barricas de carvalho francês e uma pequena percentagem em carvalho americano durante cerca de seis meses.
Cor muito escura, concentrada.
Aroma intenso em que no princípio começa por nos dar notas um pouco austeras e que nos lembram minerais, fumado, cacau. Depois abre para flores, mato. A fruta aparece sob forma de ameixas e cerejas. Toque abaunilhado.
Boca com bom volume e com uma bela acidez. Tem tudo o que encontramos no aroma, mas com a baunilha mais saliente, a marcar um final longo.

Temos aqui um vinho cheio de qualidade, em que começa algo austero, agreste, mas depois abre para uma bela fruta, flores e baunilha gulosa. Melhorou bastante no dia seguinte a ser aberta, deixado a seu ar austero e mostrando o que realmente vale. Um belo vinho, muito duriense, com toque guloso e muito fácil de gostar. 16,5.
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Sábado, 27.03.10

Douro Family Estates - do Douro para o mundo


A convite da Douro Family Estates (DFE) fui à apresentação dos vinhos desta nova empresa no restaurante Gemelli. Uma empresa duriense que resulta numa parceria e principalmente numa conjugação de esforços de quatro produtores que decidiram fazer uma nova marca de vinhos, pricipalmente virados para o mercado internacional.


É uma parceria de pequenas famílias produtoras de vinhos de quinta constituída pelas Quinta dos Poços, Quinta do Soque, Quinta das Bajancas e Brites Aguiar, que além de produzir vinhos prórpios também os comercializam. A sociedade, detida em partes iguais pelos quatro produtores, tem como objectivo principal potenciar a capacidade de vinificação instalada nas quatro quintas e actuar fortemente nos mercados de exportação.
O objectivo no futuro é cada produtor manter uma marca própria com valor acrescentado elevado, concentrando esforços numa marca comum, a DFE, nas suas três variantes: Classic, Premium e Signature. A ideia é fazer vinhos com uma grande relação qualidade/preço seguindo um procedimento simples: até 31 de Agosto de cada campanha são fixados os preços e a quantidade que cada produtor disponibiliza para cada um dos vinhos. Posteriormente, a equipa de enologia, composta por António Rosas e Pedro Sequeira, define a possibilidade de os produtores poderem ou não completar a sua quota em função do vinho que desejam criar.
Em conjunto, o grupo possui 92 hectares de vinha. Os produtores Brites Aguiar, Quinta do Soque e Quinta das Bajancas estão localizados na zona de Trevões, no concelho de São João da Pesqueira, e as vinhas (71 hectares) situam-se entre os 230 e os 500 metros, nas margens do rio Torto. A Quinta dos Poços, com 21 hectares de vinha, situa-se em Valdigem, no concelho de Lamego.
As exposições e os solos de todas as quintas são muito variáveis, para além de que se localizam em zonas bem diferentes da região: as três primeiras na sub-região do Cima Corgo, a quarta na sub-região do Baixo Corgo. Esta diversidade, aliada à existência de um elevado número de castas regionais, constitui uma mais-valia importante, pois permite seleccionar as melhores uvas das várias quintas em função das características climáticas do ano.

Deixo agora as minhas notas dos vinhos provados antes do almoço e também durante a refeição.


DFE Classic branco 2008

Feito com as tradicionais castas do Douro, entre elas o Viosinho, o Rabigato e o Gouveio. O vinho envelheceu  durante cerca de 6 meses em barricas de carvalho na adega de cada um dos produtores.

Tem uma cor amarelo citrino.
Aroma de boa intensidade e com a fruta a dominar, com notas citrinas (limão), ananás e maça. Temos também notas minerais e algum vegetal.
Boca com bom corpo e com uma bela acidez. A fruta aparece fresca por entre notas de madeira que lha arredonda o palato. Fundo mineral e com ligeiro vegetal.

Um belo branco, com boa fruta envolvida na madeira onde estagiou e com boas notas minerais que lha transmitem alguma austeridade positiva. Gostei do estlilo, muito equilibrado, com a acidez perfeita, muito bem enquadrada. 16.



DFE Classic tinto 2006

Temos aqui a gama de entrada nos tintos. Um vinho feito com as castas tradicionais do Douro e com tratamento e estagio em cubas de inox.

Cor rubi de concentração média/alta.
Aroma de intensidade mediana. Algo fechado no início, mas depois abre para fruta vermelha, com morangos maduros, entre notas vegetais.
Boca de volume mediano, tal como a acidez. Confirma o aroma, com  notas e fruta entre sabores mais vegetais e com ligeiro toque floral. Final mediano e frutado.

Temos aqui um vinho que começa bem, com boa fruta, ligeiro vegetal, tudo muio simples e bem feito. Perde-se um bocado durante a prova, mostrando, talvez, que a sua melhor fase já tenha passado. Mas é um vinho que se bebe bem. Para o dia a dia. 14,5.


DFE Premium tinto 2007

Esta gama já tem uma imagem diferente, mais cosmopolita, mais "clean".
Feito com as castas tradicionais do Douro, já tem direito a estágio em barricas de carvalho.

Cor escura, jovem.
Aroma com boa intensidade e muito apelativo. Começa por nos dar vegetais, balsâmicos (cera) e minerais. Abre depois para uma fruta gulosa, com notas de cerejas, ameixas e groselhas. Com o decorrer da prova, mostra-nos também café e chocolate preto.
Boca com bom corpo e uma bela acidez. Começa mineral e abre para sabores frutados  e especiados, com notas de canela. Algum chocolate. Final longo e guloso.

Temos aqui um belo vinho, complexo, com um perfil muito apelativo, mesmo guloso. Um vinho perfeito para mostrar um Douro moderno. Devo dizer que o vinho melhorou ao longo da prova, o que é bom sinal. Gostei. 16.


DFE Signature tinto 2007

O topo de gama da casa. Já tinha havido uma experiência, com um vinho de nome 2PR.
Este Signature é a nova versão desse vinho. Com uma garrafa mais elegante, um rótilo belíssimo, com perfil de topo.

Cor escura, concentrada.
Aroma intenso, com notas minerais, com a fruta a mostrar-se menos que no vinho anterior, com ameixas pretas. Temos ainda notas de cacau e algumas flores.
Boca encorpada e com uma bela acidez. Confirma o aroma, com a fruta algo escondida, com os sabores minerais, de cacau e de especiarias a marcar o palato. Final longo e complexo.

Temos aqui um vinho complexo, que está ainda um pouco fechado. Encorpado, elegante, muito fino. Não podemos deixar a temperatura passar os 16/16,5º, sob pena de o álcool dominar o vinho. Controlando a temperatura, temos aqui um belo vinho. 17.


Em jeito de conclusão, são um conjunto de belos vinhos. Um branco que gostei bastante, um Classic menos conseguido mas acredito que já foi bem melhor, um Premium muito bem feito, guloso e um Signature cheio de qualidade. Estão prontos para vencer fora de portas.

Como curiosidade, deixo a ementa qua acompanhou os vinhos no Gemelli:

-Calzone de requeijão e pakchoi sobre salada italiana, tempero ao balsâmico;
-Creme de batata com trufas de bacalhau e azeite de trufa preta;
-Fettuccine de cacau, molho de cogumelos e pancetta crocante;
-Torre de novilho guisado ao vinho tinto e cravinho, sobre spaetzli de pimentão doce e molho de ameixa preta;
-Bolo de pêras e caril, molho de chocolate branco e açafrão.
publicado por allaboutwine às 14:29 | link do post | comentar
Segunda-feira, 22.03.10

Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas tinto 2007


O ano foi muito bom no Douro, ano vintage clássico, o produtor é um dos mais conceituados do Douro e de Portugal, o vinho só poderia ser muito bom.
É talvez uma das marcas portuguesas onde a qualidade custa tão pouco, principalmente comparado com algumas outras com o dobro do preço. A Quinta do Crasto também tem vinhos caríssimos, mas esses são de excelência, feitos nos melhores anos como foi este 2007. É um estatuto que já conseguiu atingir e os seus vinhos estão à altura disso, tanto em qualidade como no preço. Mas este reserva Vinhas Velhas não é o caso, antes um belíssimo vinho com um preço acessível, uma excelente relação preço/qualidade. Custa dar 25 euros por um vinho, mas quando o damos queremos que esse vinho corresponda ou ultrapasse mesmo as expectativas.

Foi feito com as vinhas velhas da Quinta do Crasto com cerca de 70 anos, onde existem perto de 30 castas diferentes. Estagiou em barricas de carvalho françês (85%) e carvalho americano (15%), onde permaneceu cerca de 16 meses. Depois da saída de Susana Esteban, a enologia está a cargo de Manuel Lobo e Dominic Morris. Engarrafaram a impressionante quantidade de quase 112.000 garrafas de 0,75l..
Tem uma cor muito escura, quase opaca.
Aroma com  boa intensidade e muito fino. Notas de flores muito bem acompanhadas de fruta, que nos faz lembrar cerejas e ameixas. Depois mostra-nos chocolate preto e um fundo mineral.
A boca é gorda mas muito fresca e elegante. Grande profundidade e estrutura. Final longo e complexo.

Temos aqui um grande vinho. Com um perfil muito elegante e com grande finura, com tudo muito bem conjugado e equilibrado. Corpo, acidez, fruta e madeira bem integrada. Deu-me muito prazer e para mim é uma aposta mais que certa. 17,5.
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Terça-feira, 23.02.10

Quinta da Cassa tinto 2007

A Quinta da Cassa situa-se na margem esquerda do rio Douro, neste caso no Douro Superior. Um projecto recente, com vinhos cheios de qualidade e com preços que não assustam ninguém.
Desde a colheita de 2005 que os seus vinhos se apresentam com outra cara e que, a meu ver, para bem melhor. Em garrafa estilo Borgonha e com um rótulo de extremo bom gosto.

Segundo o produtor, só entram nesta marca as uvas com maturação perfeita, condições ideias para a produção de vinhos elegantes, objectivo da casa. A enologia está a cargo da VDS (Vinhos Douro Superior).
Esta colheita de 2007 foi feita com as castas Tinta Roriz, Touriga Nacional e Touriga Franca. Estagiou em barricas de carvalho.
A sua cor é rubi bem carregado.
Aroma intenso, que nos transmite desde logo uma sensação de bem estar, com um perfume abaunilhado por entre notas de fruta ácida a lembrar framboesas. Encontramos ainda aromas minerais e de cacau em pó.
A  boca tem um bom volume e excelente acidez. Muito fina, com a fruta muito bem conjugada com a madeira, onde se nota a baunilha sem ser excessiva e uma firme base mineral. Final longo e equilibrado.

Gostei imenso deste vinho. Sem ser um portento de complexidade, não o é, é um vinho muito equilibrado, com a fruta elegante, madeira bem integrada e acima de tudo com uma grande frescura. De perfil moderno mas sem perder as suas referências, é uma aposta ganha. Deu-me muito prazer. 16.
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Segunda-feira, 22.02.10

Azul Portugal (Douro) tinto 2008

Na continuidade das provas dos vinhos da marca Azul Portugal, viramo-nos para o Douro e para um vinho da autoria de João Silva e Sousa e Anselmo Mendes. As castas usadas foram a Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca. Um vinho que não passou pela madeira.

Apresenta uma cor rubi escura, concentrada.
Aroma de boa intensidade e um pouco compacto, onde nos mostra logo as notas de fruta a lembrar framboesas ácidas, groselhas e ligeiro cassis. Tem uma forte faceta vegetal, lenho,  e um ligeiro balsâmico, com algumas notas de eucalitpo. Fundo floral com ligeiro toque alcoólico.
Boca de médio corpo e com uma boa acidez. Sabores austeros, com muito vegetal e algum álcool. A fruta nota-se mas está abafada por estes sabores mais fortes. Toque floral. Final mediano e fresco.

Temos aqui um vinho ainda muito jovem, e por isso ainda não está tudo muito bem definido. Não é um vinho muito frutado, longe disso, antes vira-se mais para a secura, rigidez e austeridade de aromas, com uma boa dose "puro Douro" bem vincada. Em suma, um vinho másculo que me parece ter sido feito e idealizado para a mesa, onde aí se tornará bom companheiro 14.
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Sexta-feira, 19.02.10

Castello d'Alba Reserva branco 2008

Falo agora de um vinho que é bem capaz de ser um dos três brancos portugueses com mais qualidade com um preço abaixo dos 5 euros. Assim de repente, lembro-me do Pegões Colheita Seleccionada e do CARMIM Reserva. E sejamos sinceros, não existem muitos vinhos do Douro baratos e com uma boa qualidade. Eles estão bem mais a sul de Porugal. É a minha opinião.

Temos aqui um vinho que nos chega do Douro Superior. A ideia do produtor (VDS-Vinhos Douro Superior) foi fazer vinhos que reflectissem a região mas com um carácter modernos e com bons preços. Pensando nos vinhos que estão sob a chancela da empresa, acho que o objectivo está a ser cumprido. Belos vinhos a bons preços.
Feito exclusivamente com Códega de Larinho e também com Rabigato e Viosinho. A frementação fei feita em carvalho americano e francês com agitação de borras (batonnage), onde permaneceu em estágio.
Um vinho com uma cor amarelo vivo e com aroma intenso, com muitos citrinos (limão) e ligeira notas de abacaxi. Fundo marcadamente mineral e com toque abaunilhado. A boca é de médio porte e com uma bela acidez. Muito citrinos e vegetal amargo, mineral e baunilha. Final com bom comprimento e ligeiramente abaunilhado.

Poucas palavras me restam para falar deste vinho, além de constactar que está muito bem feito, perfeito para a mesa e principalmente com um preço muito aliciante, sempre abaixo dos 5 euros.Uma bela aposta. 15,5.
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Terça-feira, 16.02.10

Quinta do Côa tinto 2007

Voltamos as Douro, mais propiamente ao Douro Superior e à CARM, aqui com um vinho de quinta, da sua Quinta do Côa.
Os vinhos CARM já provados neste blog seguem todos uma linha qualitativa alta e principalmente  com preços muito aliciantes.

Esta marca da CARM, o Quinta do Côa, existe na versão colheita e Reserva. Deixo a prova do colheita 2007, a versão que está neste momento no mercado.
É feito com as castas Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Franca.
Cai no copo com uma cor escura, concentrada.
Aroma com boa intensidade e muito frutado, que nos lembra amoras e ameixas. Tem um lado mais especiado com pimenta preta e também algum mineral.
Boca com bom corpo e boa acidez. Fruta intensa e elegante em ambiente mineral. Algum vegetal de fundo. Final mediano e com alguma austeridade.

Gostei do vinho, que tem uma boa dose de austeridade, fruta elegante e contida. Está bem feito, é muito boa companhia na mesa. Uma boa aposta nos vinhos até 10 euros. Este custa cerca de 7/8 euros. 16.
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Domingo, 14.02.10

Negreiros tinto 2007

Depois de ter provado o 2005, deixo a prova do 2007. Um vinho feito com Touriga Naciona, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca e que estagiou 10 meses em barricas de carvalho francês. Primeiro vinho com a enologia de João Brito e Cunha.

Tem uma cor muito escura, compacta.
Aroma intenso, com muitas  notas minerais e de chocolate preto amargo, cacau e baunilha. Em ambiente fumado aparecem as notas frutadas e que nos lembram framboesas, ginjas e groselhas.
Boca encorpada e com uma bela acidez. Muito boa conjugação de sabores, onde a fruta aparece elegante e com a companhia de baunilha, cacau e notas minerais. Final longo e compacto.

Na minha opinião, é um vinho claramente superior à colheita de 2005. Um passo à frente na qualidade, pois passa de um vinho com perfil muito regional, muito fechado e egoísta, paras um vinho que, apesar de a marca da casa estar lá e o perfil esteja bem marcado, está mais solto, mais complexo e agradável de provar. Um belo vinho, ainda com vida pela frente. 16,5.
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