Dueto alentejano da CARMIM
A Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, vulgo CARMIM, foi criada em 1971 por cerca de 60 viticultores. Actualmente, 37 anos depois e com cerca de 1000 associados, é empresa líder no mercado. Vinhos como o Terras d'el Rei, produzidos em larga escala, encontram-se em praticamente todas as cartas da restauração. São vinhos baratos, eficazes e com mercado conquistado. Entre as 24 referências de vinho do produtor também existem marcas ícon, em segmentos diferentes, como o Garrafeira dos Sócios, um vinho de forte carácter elentejano e que desperta as melhores sensações.
Em prova temos dois vinhos monocasta, ambos de 2006, ambos com castas tipicamente alentejanas.
CARMIM Aragonês tinto 2008
Um monocasta de Aragonês e que estagia 6 meses em barricas de carvalho português e francês.
Tem uma cor rubi de boa concentração.
Aroma intenso e com boas notas frutadas a lembrar compotas de amoras, ameixas maduras e cerejas. Leve baunilha.
A boca é volumosa e com acidez mediana mas bem enquadrada. Mantém fruta que encontramos no aroma e um ligeiro toque metálico. Final longo e guloso.
Temos aqui um bom Aragonês, que se bebe com prazer, onde podemos encontrar a fruta gulosa, compotada, que nos dá a casta. Um vinho que se pode comprar por menos de 5 euros, o que o torna uma boa compra. 15.
CARMIM Trincadeira tinto 2008
Feito com a casta Trincadeira e estagiou 6 meses em barricas de carvalho português e francês.
Tem uma cor rubi escuro.
Aroma intenso, com muitas notas de fruta madura a lembrar ameixas, amoras, cerejas, compotas. Ligeiro vegetal.
Boca encorpada e com boa frescura. Muito frutada, a confirmar o aroma, a par de um ligeiro toque vegetal. Bom final, muito frutado.
Temos aqui um vinho um pouco mais complexo que o anterior, com as nuances mais vegetais a contribuir para tal. Gostei do vinho, muito fresco e apelativo. 15,5.