Terça-feira, 01.12.09

Quinta da Foz tinto 2006

Temos aqui uma novidade do Douro, do produtor PV. Um vinho proveniente da emblemática Quinta da Foz, situada na confluência do Rio Pinhão com o Rio Douro, pertencente à família Calém há mais de 150 anos.
Metade do lote é feito com Touriga Franca, sendo o restante dividido entre Touriga Nacional e Vinha Velhas da quinta. O mosto teve direito a pisa a pé e foi fermentado metade em barricas de carvalho e outra metade em cubas de inox. Após isso, estagia 15 meses em barricas de carvalho francês e sai para o mercado com um preço aproximado de 30 euros.
Tem uma cor violácea.
Aroma intenso, com notas florais, nem acompanhadas de fruta a lembrar cerejas e ameixas. Ainda temos notas minerais em conjunto de aromas provenientes do estagio, como cacau em pó, chocolate preto e pimenta preta.
Boca encorpada e com uma bela acidez. A fruta está bem envolvida em flores, chocolate preto e cacau. Fundo mineral. Final longo e complexo.
Temos aqui um vinho com uma boa complexidade, num perfil muito próprio do Douro. Muito fino, elegante, nada de extrações, tudo muito bem envolvido. Tem estrutura e acidez para durar em cave, mas já se bebe muito bem. Uma boa aposta do Douro. 17.
publicado por allaboutwine às 13:45 | link do post | comentar

Altas Quintas branco 20008



Temos em prova mais uma novidade do produtor Altas Quintas. Desta vez brinda-nos com um branco, diferente, mais estruturado e complexo que o Crescendo, que pretende ser um parceiro para este Outono/inverno.
É o topo de gama dos brancos Altas Quintas, feito 4 anos após a primeira colheita da casa.
Com uma forte base da casta Verdelho e um pequeno contributo do Arinto, este colheita 2008 resultou de uma selecção das melhores uvas brancas de Altas Quintas, fermentadas em barricas novas de carvalho francês a baixas temperaturas, e de um processo de maturação nas mesmas barricas em câmara frigorífica, ao longo de mais de seis meses. Durante este estágio de amadurecimento, foi sujeito a uma batonnage, progressivamente decrescente, que conferiu ao vinho mais estrutura e complexidade.
Apresenta uma cor citrina, viva.
Aroma intenso, com predominância de notas de fruta citrina, que nos lembra limão e tangerina. Ligeiro tropical, com maracujá. O estágio em madeira dá-nos notas de baunilha, côco, ligeiro fumo.
Boca encorpada e com uma bela acidez. A fruta citrina e tropical está acompanhada de baunilha, côco e fumados. Belo final, longo, fresco e guloso.
Temos aqui um vinho, que a meu ver, está ainda um pouco marcado pela madeira que, principalmente na boca, tapa um pouco a fruta. Tem estrutura e frescura suficiente para crescer em garrafa, para casar melhor as partes. Uma boa estreia.16,5.
publicado por allaboutwine às 10:30 | link do post | comentar

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